Chimarrão – 12 Benefícios Para uma Vida Mais Saudável!!

 

Hoje, vou abordar um assunto, que há muito tempo (talvez desde criança…rsrsrsr), me trouxe curiosidade.

 

Não sei se é porque, quando visitava meu avô paterno, assistia curiosa aquele momento, em que todos se reuniam para conversar e o Chimarrão passava de mão em mão, e desenhava um quase círculo de pessoas, como se todos fossem ligados por aquela verde erva!

 

Bem, histórias à parte, começo hoje, a abordar sobre o Chimarrão, que é feito com Erva-mate, a Ilex paraguariensis, que faz parte da tradição aqui do Sul do Brasil.

 

 

 

É um vegetal típico do sul do Brasil e que sua composição química tem um vasto perfil fito químico, onde se destacam, principalmente, as metis xantinas, que têm como principais representantes a cafeína e a teobromina.

 

Através de inúmeras análises e estudos, a Erva-mate, têm revelado uma composição que identifica diversas propriedades benéficas ao ser humano, que estão contidas nas folhas da planta como:

 

Os alcaloides como, por exemplo, a cafeínateofilinateobromina etc.

Os ácidos fólicos e ácidos cafeicos como os taninos.

As vitaminas A, B1, B2, C, e E.

Os sais minerais como o alumínioferrofósforocálciomagnésiomanganês e potássio.

As proteínas :aminoácidos essenciais.

Os glicídios como a frutoseglucosesacarose etc.

Os lipídios como os óleos essenciais e substâncias ceráceas.

Além de celulosedextrinasacarina e gomas.

 

Dito isso, e já tendo uma ideia do que compõe a Ilex paraguariensis, ou seja, proteínas, vitaminas e aminoácidos, e outros … trarei, neste artigo, de forma informativa, quais os benefícios que no Chimarrão traz para nossa saúde.

 

Vamos lá!😀

 

 

12 benefícios do Chimarrão!!

 

 

 

1.FAVORECE NA DIGESTÃO:

 

 

Tu sabia que o chimarrão é rico em fibras que contribuem para o bom funcionamento do intestino?

 

 

É uma bebida feita através de infusão e tem como característica o estímulo da produção de sucos gástricos, favorecendo a digestão.

 

Constipação?!?

 

Pois bem, as propriedades digestivas, poderão ir além. Para muitas pessoas, funciona de forma benéfica ao trato intestinal, combatendo a constipação, agindo como um leve laxante!

 

 

2. DIURÉTICO:

 

 

Sofre de retenção de líquidos??

 

Quer saber como perder o inchaço??

 

Pois bem, o Chimarrão é uma deliciosa bebida que te auxiliará de forma positiva, contra a indesejada retenção de líquidos!

 

 

Ah! E pelo fato de ser sorvido quente (a uma temperatura entre 60°C e 75°C), fará com que este efeito benéfico seja, mais otimizado!

 

Não é demais!!

 

 

3. ENERGÉTICO NATURAL:

 

 

Esta bebida típica do Sul do país, ajuda a aumentar a resistência dos músculos à fadiga.

 

Ela também atua no aumento da força muscular, do gasto energético e do ritmo cardíaco.

 

 

Explico! 

 

A cafeína, o mais abundante e importante alcaloide, exerce efeitos no sistema nervoso central, como estimulante, produzindo um estado de excitação.

 

Esta excitação, possui diversas reações no nosso corpo, como o aumento do alerta mental em curto prazo, energia e habilidade de concentração!

 

 

Então te digo … ajuda demaaais, nas atividades de estudo e em ambientes de trabalho com o intuito de dar aquela forcinha para espantar o sono e ajudar na concentração!

 

Dica para o TREINO!??

 

Sim!!

 

ANTES E DEPOIS DO TREINO??

A cafeína, presente na bebida, consumida antes do treino, contribui para aumentar, de forma natural, a energia do organismo, servindo como um excelente estimulante.

 

Já, no pós-treino, a bebida não é muito recomendada, em função de seu efeito diurético.

 

Afinal, o corpo já perdeu líquidos durante a atividade física e, neste momento, é importante hidratá-lo com água pura.

 

 

Enfim, o consumo da Erva-mate está relacionado ao poder que ela tem de estimular a atividade física e mental, atuando, beneficamente, sobre os nervos e músculos, combatendo a fadiga, proporcionando a sensação de saciedade, sem provocar efeitos colaterais como insônia e irritabilidade  (apenas pessoas sensíveis aos estimulantes contidos na erva-mate podem sofrer algum efeito colateral).

 

 

 

4.REGENERAÇÃO CELULAR:

 

 

Como contém muitos bioativos, o chimarrão oferece melhor capacidade de regenerar e manter saudáveis as células de quem consome a bebida, ajudando no bom funcionamento do nosso organismo, auxiliando na saúde e até no combate de doenças como o Mal de Parkinson por exemplo.😃

 

Curiosidade:

A Erva-mate apresentou mais substâncias antioxidantes, do que até mesmo o chá verde.

 

 

Os antioxidantes são moléculas que controlam o nível de radicais livres, pois estes quando encontrados em excesso no nosso organismo, pode causar doenças degenerativas, tais como: envelhecimento precoce, cânceres, mal de Parkinson, Alzheimer, entre outras.

 

E, graças a sua ação antioxidantes, vem auxiliar no combate ao colesterol ruim (LDL) (vou falar mais tarde!) 😉

 

Esta erva é rica em flavonoides (antioxidantes vegetais), pois constituem 20% a 30% de sua total composição, eis que age como proteção da planta, protegendo-a contra danos oxidativos. Já, para o nosso corpo, eles possuem um importante papel antioxidante.

 

 

 

5. RICA EM SAIS MINERAIS:

 

Estão presentes na Erva-Mate sais minerais como Cálcio, Ferro, Fósforo, Potássio e Manganês.

 

Manganês:

Pode trazer benefícios como: bom desenvolvimento da estrutura óssea; possuir antioxidantes, ou seja, controla os níveis de radicais livres; controla os níveis de açúcar no sangue, auxilia no metabolismo do colesterol, dos  aminoácidos, das vitamina E e vitamina B1 e é essencial para o funcionamento do cérebro.

 

Cálcio:

Presente na Erva-mate, previne a osteoporose, fortalecendo a estrutura óssea!

 

Ferro:

Outro mineral presente em bastante quantidade na erva-mate, tem suas propriedades mais conhecidas a melhora a capacidade de aprendizagem.

Também, é um componente vital da hemoglobina, participando assim da produção e liberação de energia no corpo.

 

 

No mais, atua na síntese de importantes moléculas orgânicas, sendo essencial no processo de crescimento e desenvolvimento do organismo.

 

Por fim, aumenta a resistência à infecção.

 

 

6. VITAMINAS – A, B1, B2, C e E:

 

 

A composição química da erva-mate inclui as vitaminas A, B1, B2, niacina, vitaminas C, E.

 

Além de minerais, a erva mate também tem na sua composição certa quantidade de vitaminas.

 

As concentrações de vitaminas não são tão consideráveis quanto os minerais, porém considero importante citá-las aqui.

 

Estudos apontam a presença de Vitamina B2, Vitamina B e vitamina A, na composição da Ilex paraguariensis!

 

A Riboflavina (vitamina B2) desempenha um papel importante na produção de energia, ajudando no metabolismo de gorduras, carboidratos e proteínas; é essencial para a formação de novos glóbulos vermelhos e anticorpos nos humanos; garante o bom crescimento e o desenvolvimento dos órgãos reprodutivos e do crescimento dos tecidos do corpo, como pele, tecido conjuntivo, olhos, membranas mucosas, o sistema nervoso e o sistema imunitário. Além disso, também garante uma pele saudável, unhas e o crescimento do cabelo; ajuda a aumentar a imunidade natural, reforçando as reservas de anticorpos e reforçando o sistema de defesa contra infecções e desempenha um papel importante para assegurar uma córnea saudável e uma boa visão.

 

 

Já, a Tiamina (vitamina B1), auxilia no bom desenvolvimento das bainhas de mielina em torno dos nervos; é um poderoso antioxidante e pode contribuir para melhorar a memória e concentração; tem como dos principais benefícios o envolvimento na ativação do sistema de enzimas que auxiliam na oxidação do açúcar, a principal fonte de energia para o corpo humano.

 

O Retinol (vitamina A) é importante para a visão porque protege a córnea, é necessária para manter a integridade e função das células da pele e das mucosas e tem um efeito antioxidante.

 

A Vitamina E, presente na Erva-mate, tem por característica ser um estimulante. Poderá, segundo alguns estudos, possuir poderes afrodisíacos, mas nada 100% confirmado! 😊

 

Com estes dados, a indústria química e farmacêutica vem mostrando interesse na pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e utilidades para a planta (Mosele, 2002).

 

 

7. ANTIMICROBIANO:

 

 

No campo da microbiologia, testes realizados com extratos de Ilex paraguariensis A. St. – Hil. comprovam o potencial antimicrobiano frente a uma variedade de bactérias, entre elas, a Staphylococcus aureus, Listeria monocytogenes e Pseudomonas fluorescens (Hongpattarakere & Johnson, 1999).

 

 

Entre os patógenos mais utilizados em estudos sobre antimicrobianos estão Staphylococcus aureus Escherichia coli (Dall’ Agnol et al., 2003; De Souza et al., 2004; Farago et al., 2004), além de Enterococcus faecalis Pseudomonas aeruginosa (Bispo et al., 2007).

 

O presente trabalho determinou o potencial antimicrobiano in vitro do extrato de erva-mate obtido por fluído supercrítico usando CO2 como solvente, frente às bactérias Acinetobacter baumanii, Enterococcus faecalis, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa Staphylococcus aureus.

 

 

8. ANTI-INFLAMATÓRIO:

 

 

Vale ressaltar, que as saponinas (anti-inflamatório), também estão presentes na Ilex paraguariensis.  

 

São capazes de formar complexos com os ácidos biliares, dificultar a sua reabsorção e aumentar a eliminação. 

 

Estes efeitos favorecem a eliminação do colesterol da corrente sanguínea para suprir a carência na bile.

 

A difusão passiva de ácido cólico pode ter um efeito antihipocolesterolêmico in vivo por aumentar a excreção de esteroides (FERREIRA et al., 1997).

 

Então, neste contexto, talvez ainda devemos considerar a atividade anti-inflamatória das saponinas.

 

Detalhe a ser considerado:

As análises dos compostos presentes em Ilex paraguariensis A. St. – Hil. conferem diversas propriedades de valor terapêutico e a torna recomendável como anti-inflamatório, antirreumático, estimulante e lipolítico, além de ser indicada em casos de astenia ocasional e ser coadjuvante no tratamento de sobrepeso (Gosmann, 1989; Bromatos, 2000).

 

 

9. VASODILATADOR:

 

 

O Chimarrão é vasodilatador, atua sobre a circulação acelerando o ritmo cardíaco e harmonizando o funcionamento bulbo medular.

 

Vale ressaltar que, a relação entre consumo de bebidas à base de erva-mate e saúde, era desconhecida até a metade da década de 1990, e, portanto, somente alguns estudos foram publicados até o momento.

 

No que se refere especificamente à saúde cardiovascular, Gugliucci e Stahl (1995) foram os primeiros a constatar que o extrato aquoso de Ilex paraguariensis era capaz de inibir a oxidação da partícula de LDL in vitro.

 

Posteriormente, Gugliucci (1996) estendeu essas observações para o modelo in vivo, demonstrando que os AOXs presentes na Ilex paraguariensis são absorvidos e atingem níveis plasmáticos em humanos suficientemente elevados para inibir a oxidação da partícula de LDL induzida pelo cobre275 . Bixby et al. (2005).

 

 

Chimarrão X Chá Verde X Vinho Branco e Tinto

 

 

E se colocássemos estas três bebidas, lado a lado, e comparássemos??

O que aconteceria??

Pois bem…

 

Aqui está!!🤓

 

Houve um estudo em que compararam estas três bebidas, habitualmente consumidas, ricas em polifenóis que apresentavam atividade AOX comprovada.

 

 

O chimarrão versus o chá verde versus os vinhos brancos e tintos de diferentes varietais.

 

Os autores mostraram o efeito protetor in vitro da Ilex paraguariensis contra o estresse nitrosativo, o qual está implicado nos mecanismos fisiopatológicos de AVE, isquemia miocárdica e DM. Os resultados observados com o extrato de Ilex, preparado na forma usualmente ingerida pela população, foram superiores aos 46 obtidos com o chá verde e com os diferentes vinhos analisados.

 

Além disso, o chimarrão apresentou a maior concentração de polifenóis, seguido pelos vinhos tintos e pelo chá verde, além de maior atividade quelante de RLs268.

 

Outros estudos experimentais in vitro e in vivo publicados a partir de ensaios com infusões da erva-mate, demonstraram alguns efeitos farmacológicos importantes que poderiam contribuir para a prevenção da aterosclerose, tais como: efeito colerético e de propulsão intestinal 276 ; inibição da glicação (reação onde os açúcares reagem com proteínas e lipídios plasmáticos que se acumulam em locais propícios à formação de RLs)277; efeito vasodilatador e relaxante16, 278; e atividade AOX relacionada ou não com a inibição do processo de oxidação da LDL15, 279-281.

 

 

Detalhe, a grande maioria das pesquisas aqui relacionadas, foram conduzidas com erva-mate beneficiada para chimarrão, isto é, erva-mate verde, seca e cancheada. Stein et al. (2005).

 

 

 

10. REDUÇÃO NOS NÍVEIS SÉRICOS DE LDL-C:

 

 

Estudos foram feitos (abaixo listados) também para analisarem que a administração oral crônica de um extrato aquoso de Erva-mate em ratos alimentados com dieta hipercolesterolêmica resultou em redução de 30% nos níveis de CT e de 60% nos valores de TG.

 

Os autores sugerem que a atividade AOX das infusões de erva-mate poderia ser responsável, pelo menos em parte, pela diminuição dos níveis plasmáticos de colesterol e TG282.

 

 

Vamos , então, às pesquisas:

 

Pang et al. (2008), em um estudo com ratos obesos, demonstrou que o extrato de Ilex paraguariensis reduziu os níveis plasmáticos de TG e VLDL-C + LDL-C em 30% e 36%, respectivamente 283.

 

Schinella et al. (2005) examinou os efeitos do extrato de Ilex paraguariensis nas alterações cardíacas utilizando corações isolados de ratos tratados com infusão de Ilex (30 µg/ml), 10 minutos antes da isquemia e 10 minutos após a reperfusão. Os resultados demonstraram que a Ilex paraguariensis atenuou a disfunção miocárdica provocada por 47 isquemia e reperfusão e que essa cardioproteção envolveu a redução do dano oxidativo através de um mecanismo dependente de ON284.

 

Moismann et al. (2006), em um estudo experimental, demonstrou que o extrato aquoso da erva-mate inibiu a progressão da aterosclerose em coelhos alimentados com dieta rica em colesterol. Após 2 meses de intervenção, o consumo da infusão diminuiu a área da lesão aterosclerótica em 35% e o conteúdo de colesterol da lesão em 50%, embora sem modificar o perfil lipídico ou o conteúdo hepático de colesterol257.

 

Um estudo brasileiro, conduzido por da Silva et al. (2009), examinou o efeito agudo (antes e após 1 hora) do consumo da infusão de 500 ml de erva-mate em 12 indivíduos sadios. Foram avaliadas a LDL-OX, a capacidade AOX do plasma e a agregação plaquetária. Os resultados mostraram que o consumo da infusão da erva-mate melhorou tanto a capacidade AOX do plasma como a resistência da LDL à oxidação. A agregação plaquetária não mostrou diferenças significativas285.

 

O estudo de Menini et al. (2007) investigou os efeitos do extrato de Ilex paraguariensis na redução de atividade da enzima paraoxonase 1 (PON-1) − enzima carreada pela HDL com atividade AOX, que protege a LDL da oxidação e que apresenta efeito protetor contra a formação de placas de ateroma −, durante o EO induzido in vitro.

 

Voluntários saudáveis (n = 30) foram randomizados para receber 500 ml de extrato aquoso de Ilex ou 500 ml de café com leite ou nenhuma das bebidas. Os resultados demostraram que o extrato de Ilex paraguariensis foi capaz de aumentar significativamente a atividade da PON1 286.

 

 

Morais et al. (2009) avaliou os efeitos da infusão de erva-mate nos níveis de lipídios plasmáticos de 102 indivíduos, sendo 15 normolipidêmicos, 57 dislipidêmicos e 30 hipercolesterolêmicos em uso crônico de estatina. Os indivíduos ingeriram 330 ml de infusão de erva-mate, 3 vezes/dia, por um período de 40 dias.

Os resultados mostraram melhora dos 48 parâmetros lipídicos tanto nos dislipidêmicos (redução da LDL-C em 8,1% e 8,6% após 20 e 40 dias de tratamento, respectivamente, sendo que o colesterol não HDL também reduziu em 5,4% e 6,5% em 20 e 40 dias de tratamento, respectivamente) quanto naqueles com taxas normais de lipídios plasmáticos (redução de 8,7%).

 

Após 20 dias de tratamento, os níveis de apo-B foram reduzidos em 6% e houve aumento de 4,4% no HDL-C. Os níveis de TG permaneceram inalterados em todos os participantes do estudo.

 

Nos indivíduos em tratamento com estatina, o consumo das bebidas promoveu redução adicional na ordem de 10% e 13,1% nos níveis de LDL-C após 20 e 40 dias de tratamento, respectivamente, e aumento nos valores de HDL-C de 6,2% após 40 dias.

 

 

Assim, os pesquisadores chegaram à conclusão que o consumo da infusão de erva-mate melhorou os parâmetros lipídicos nos indivíduos com e sem dislipidemia e promoveu uma redução adicional nos níveis séricos de LDL-C nos que fizeram uso de estatina, o que pode reduzir o risco de DCV. Nenhum efeito colateral, clinicamente importante, foi detectado a partir dos testes laboratoriais bioquímicos e hematológicos de rotina utilizados durante o estudo287.

 

 

11. DIABETES:

 

 

Após testes efetuados em indivíduos com pré-diabetes e com diabetes tipo 2, foi concluído pela equipe de pesquisadores que, após testes bioquímicos, que a ingestão de chá-mate atenuou o estresse oxidativo no diabetes mellitus tipo 2 e em pré-diabéticos, o que sugere que essa erva pode impedir complicações futuras e atuais do diabetes.

 

 

12. AUXILIA NO EMAGRECIMENTO:

 

 

Em estudos  animais, foi confirmou que o extrato da Ilex paraguariensis (concentração de 20%) pode ter um efeito protetor contra o aumento do peso, induzido por dieta hiperlipídica, uma vez que houve um aumento das proteínas de desacoplamento e valores elevados de monofosfato de adenosina quinase dependente de fosforilação, com isso
diminuição no tecido adiposo visceral.

 

A perda de peso, diminuição da gordura visceral  melhora do perfil hepático foi visualizada nesse mesmo estudo (Pang, Choi e Park, 2008).

 

 

PESQUISA FEITA PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA:

 

O estudo mais recente sobre a erva foi feito pela Universidade Federal de Santa Catarina, nele os pesquisadores descobriram diversos benefícios, além de comprovarem alguns dos já descobertos.

 

Os pesquisadores pediram para que os mais de 250 voluntários ingerissem um litro de chá mate, dividido em três partes do dia.

 

 

Sendo que o consumo deveria ser feito 15 minutos antes, durante ou 15 minutos depois das três principais refeições do dia.

 

Todos os voluntários seguiram à risca as recomendações dos pesquisadores, e em dois meses conseguiram resultados impressionantes sobre os diversos benefícios da erva.

 

No final da pesquisa foram confirmados alguns benefícios, como a existência de uma quantidade maior de  substâncias antioxidantes, do que até mesmo o chá verde.

 

Também comprovaram que a Erva-mate diminui cerca de 13% o colesterol ruim, bem como foi constatado que a erva baixa os níveis de glicose no sangue em uma média de 17%.

 

Pesquisadores também avaliaram a influência da ingestão de erva-mate sobre parâmetros bioquímicos relacionados ao diabetes mellitus e o metabolismo de glicose.

A conclusão foi que foi observada diferença quanto à expressão do transportador de glicose SGLT1, sugerindo que os bioativos da erva-mate são capazes de reduzir a glicose.

 

 

CONTRAINDICAÇÕES:

Entretanto, o uso da planta também exibe contraindicações, como em casos de ansiedade, taquicardia, hipertensão, gastrites e úlceras gastrintestinais.

 

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

 

 

Posso, por fim, dizer que as características da erva, a conhecida Ilex paraguariensis, cujas folhas ao sofrerem o processo de secagem e trituração, basicamente, vêm nos presentear com seus inúmeros benefícios.

Aqui tentei, de forma didática e com muita pesquisa, trazer a todos, um maior conhecimento do Chimarrão, bebida saborosa, muito conhecida aqui no Sul do Brasil, o qual é preparado de forma peculiar por meus conterrâneos.

 

 

Grandes populações da América do Sul, utilizaram a Erva-mate, tendo evoluído de um chá bebido por índios Guaranis, para que hoje, veio a se tornar uma bebida com um papel social, o Chimarrão.

 

 

E te digo mais!

 

O Chimarrão é mais que um componente terapêutico, com suas propriedades farmacológicas, é uma tradição, que nós gaúchos levamos a todo canto do Planeta Terra, pois é esta bebida amarga que sorvemos de uma bomba e de uma cuia, que nos faz sentirmos sempre perto de casa.

 

 

 

Curiosidade!

 

 

Tu sabia que na HORA DO CHIMARRÃO temos que seguir um “ritual”???

 

Pois bem, para finalizar, vou introduzir alguns conhecimentos de como apreciar esta bebida tradicional, de uma forma que tu possas interagir com os nativos e não cometer qualquer “gafe” quando se propuser a compartilhar o Chimarrão em uma roda de amigos.

 

 

Primeiro, ao preparar a bebida, a água não pode estar em estado fervente, pois isso queima a erva e modifica seu gosto. Deve apenas esquentar o suficiente para “chiar” na chaleira. Enquanto a água esquenta, o anfitrião ou anfitriã da casa prepara o chimarrão na cuia.

 

Há quem diga que isso acaba estabelecendo uma relação social entre os presentes, mas é unânime o entendimento de que tomar chimarrão é um ato amistoso e agregador, entre os que o fazem, e os que são convidados a saborear a bebida. Enquanto você passa o chimarrão para o próximo bebê-lo, ele vai ficando melhor, mais suave. Isso é interpretado poeticamente como você desejar algo de bom para a pessoa ao lado e, consequentemente, às outras que também irão beber o chimarrão.

 

 

roda do mate começa com o preparador (geralmente o dono da casa ou estabelecimento, em locais mais informais, o dono dos apetrechos) tomando o primeiro e o segundo chimarrão. E aconselhável sentar-se à esquerda do preparador para receber o mate e a cuia deve ser passada com a mão direita (o ato de receber ou passar a cuia, entre todos da roda, é sempre com a mão direita) para o próximo integrante da roda[14]. Pode-se entrar na roda de chimarrão a qualquer momento, mas depois de estar nela, o correto é esperar até que chegue sua vez novamente e ninguém deve ser favorecido, passando o chimarrão fora da ordem.

 

Após terminar o chimarrão, devolve-se a cuia com a mão direita para quem está servindo. Também não se costuma agradecer a cada chimarrão consumido, pois quando alguém pronuncia a palavra “obrigado” na roda de chimarrão, ao final de um mate, devolvendo a cuia, é sinal que está satisfeito e não beberá mais o chimarrão naquela oportunidade.

 

Resultado de imagem para roda de chimarrão sentido

 

Não se esqueça de tomar o chimarrão totalmente, fazendo a cuia “roncar”. Se considera uma situação desagradável quando o chimarrão é passado adiante sem fazer roncá-lo porque o próximo da roda tem direito a um novo mate com água nova na temperatura certa. 😉

 

 

Tenha em mente que toda e qualquer mudança, nos seus hábitos alimentares, deve ser acompanhada por um profissional de saúde!! 👍

 

 


REFERÊNCIAS:

BISPO, N.J.; FRANCISCO, N.M.A.C.; SCHIMITT, A.C. Avaliação da atividade antimicrobiana in vitro dos extratos da planta Guettarda angelica sobre bactérias Gram-positivas e Gram-negativas. LAES & HAES, v.168, n.1, p.165-9, 2007.         [ Links ]

BORILLE, W.M.A.; REISSMANN, B.C.; FREITAS, S.J.R. Relação entre compostos fitoquímicos e o nitrogênio em morfotipos de erva-mate (Ilex paraguariensis de St. Hil.). Boletim do Centro de Pesquisas e Processamento de Alimentos, v.23, n.1, p.183-98, 2005.         [ Links ]

BORTOLUZZI, A.L.M. et al. Quantificação de metilxantinas e compostos fenólicos em amostras de erva-mate (Ilex paraguariensis St. Hil.). In: CONGRESSO SUDAMERICANO DE LA YERBA MATE, 4., 2006, Posadas. Anais… Posadas: Actas, 2006. p.143-7.         [ Links ]

BROMATOS, S.L. Fitoterapia: vademacum de prescripción. Plantas Medicinales. 3.ed. Barcelona: Masson, 2000. 315p.         [ Links ]

BRUNETON, J. Elementos de fitoquímica y de farmacognosia. Paris: Lavoisier, 1993. 544p.         [ Links ]

CLINICAL AND LABORATORY STANDARDS INSTITUTE. Approved standard: M2-A9. Performance standards for antimicrobial disk susceptibility tests. 9.ed. Wayne: CLSI, 2007.         [ Links ]

DALL’AGNOL, R. et al. Antimicrobial activity of Hipericum species from south Brazil. Phitomedicine, v.10, n.6, p.511-6, 2003.         [ Links ]

DE BIASI, B. Avaliação da atividade antimicrobiana dos extratos de folhas e ramos da Ilex paraguariensis (erva-mate). 2007. 11p. Monografia (Conclusão de Curso) – Departamento de Ciências da Saúde, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, Erechim.         [ Links ]

DE SOUZA, G.C. et al. Ethnopharmacological studies of antimicrobial remedies in the south of Brazil. Journal of Ethnopharmacology, v.90, n.1, p.135-43, 2004.         [ Links ]

DEANS, S.G.; RITCHIE, G. Antibacterial properties of plant essential oils. International Journal of Food Microbiology, v.5, n.2, p.165-80, 1987.         [ Links ]

DORMAN, H.J.D.; DEANS, S.G. Antimicrobial agents from plants: antibacterial activity of plant volatile oils. Journal of Applied Bacteriology, v.88, n.2, p.308-16, 2000.         [ Links ]

ESMELINDRO, M.C. et al. Caracterização físico-química da erva mate: Influência das etapas do processamento industrial. Ciência e Tecnologia de Alimentos, v.22, n.2, p.193-204, 2002.         [ Links ]

EVANS, W.C. Trease and Evan’s Pharmacognosy. 14.ed. Londres: WB Saunders Company, 1998. 403p.         [ Links ]

FARAGO, P.V. et al. Atividade antibacteriana de óleos essenciais de Ocimum selloi Benth. (Lamiaceae). Publicatio UEPG: Ciências Biológicas e da Saúde, v.10, n.4, p.59-63, 2004.         [ Links ]

GILBERT, B. et al. The official use of medicinal plants in public health. Ciência e Cultura, v.49, n.5, p.339-44, 1997.         [ Links ]

GONÇALVES, A.L.; ALVES FILHO, A.; MENEZES, H. Estudo comparativo da atividade antimicrobiana de extratos de algumas árvores nativas. Arquivos do Instituto de Biologia, v.72, n.3, p.353-8, 2005.         [ Links ]

GOSMANN, G. Saponinas de Ilex paraguariensis de St. Hil. 1989. 108p. Dissertação de Mestrado (Mestrado em Farmácia) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.         [ Links ]

HARAGUCHI, H. et al. Antimicrobial triterpenes from Ilex integra and the mechanism of antifungal action. Phytotherapy Research, v.13, n.2, p.151-6, 1999.         [ Links ]

HONGPATTARAKERE, T.; JOHNSON, E.A. Natural antimicrobial components isolated from Yerba Maté (Ilex paraguariensis). Food Research Institute, v.11, n.3, p.42-8, 1999.         [ Links ]

HOOD, J.R.; WILKINSON, J.M.; CAVANAGH, H.M.A. Evaluation of common antibacterial screening methods utilized in essential oil research. Journal Essential Oil Research, v.15, n.6, p.428-33, 2003.         [ Links ]

JAQUES, R.A. Caracterização química da erva-mate (Ilex paraguariensis): aplicação de diferentes processos de extração e influência das condições de plantio sobre a composição química. 2005. 130p. Tese (Doutorado) – Instituto de Química, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.         [ Links ]

KASPARY, R.; VALDUGA, E. Benefícios da erva-mate, Disponível em: <http://www.erva-mate.com/benefícios.html>. Acesso em: 27 mar. 2008.         [ Links ]

LAMBERT, R.J. et al. A study of the minimum inihibitory concentration and mode of action of oregano essential oil, thymol and carvacrol. Journal of Applied Microbiology, v.91, n.3, p.454-62, 2001.         [ Links ]

LOGUERCIO, A.P. et al. Atividade antibacteriana de extrato hidro-alcóolico de folhas de jambolão (Syzygium cumini (L.) Skells). Ciência Rural, v.35, n.2, p.371-6, 2005.         [ Links ]

MOSELE, S.H. A governança na cadeia agroindustrial da erva-mate na região do Alto Uruguai Rio Grandense. 2002. 211p. Dissertação (Mestrado em Agronegócios) – Centro de Estudos e Pesquisas em Agronegócios, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.         [ Links ]

OPLUSTIL, P.C. et al. Procedimentos básicos em microbiologia. 3.ed. São Paulo: Sarvier, 2000. 169p.         [ Links ]

SRINISAVASAN, D. et al. Antimicrobial ativity of certain Indian medicinal plants used in folkloric medicine. Journal of Ethnopharmacology, v.74, n.3, p.217-20, 2001.         [ Links ]

VALDUGA, A.T.; FINZER, J.R.D.; MOSELE, S.H. Processamento da erva-mate. Erechim: Edifapes. 2003a. 182p.         [ Links ]

VALDUGA, A.T.; BATTESTIN, V.; FINZER, J.R.D. Secagem de extratos de erva-mate em secador por atomização. Ciência e Tecnologia de Alimentos, v.23, n.2, p.184-9, 2003b.         [ Links ]

Ferranti S, Mozaffarian D. The perfect storm: obesity, adipocyte dysfunction, and metabolic consequences. Clin Chem 2008; 54(6):945-55.

Hopps E, Noto D, Caimi G, Averna MR. A novel component of the metabolic syndrome: the oxidative stress. Nutr Metab Cardiovasc Dis 2010; 20(1):72-7.

Iyer A, Fairlie DP, Prins JB, Hammock BD, Brown L. Inflammatory lipid mediators in adipocyte function and obesity. Nat Rev Endocrinol 2010; 6(2):71-82.

Lau DC, Dhillon B, Yan H, Szmitko PE, Verma S. Adipokines: molecular links between obesity and atheroslcerosis. Am J Physiol Heart Circ Physiol 2005; 288(5):H2031-41.

Martin SS, Qasim A, Reilly MP. Leptin resistance: a possible interface of inflammation and metabolism in obesity-related cardiovascular disease. J Am Coll Cardiol 2008; 52(15):1201-10.

RESHEF, G., et al. Effect of alfafa saponinas on the growth and some aspects on lipid metabolism of mice and quails. Journal of Science and Food Agriculture, v. 27, p. 63-72, 1976.

Rocha VZ, Libby P. Obesity, inflammation, and atherosclerosis. Nat Rev Cardiol 2009; 6(6):399-409. 64 120. Haddy N, Sass C, Droesch S, et al. IL-6, TNF-alpha and atherosclerosis risk indicators in a healthy family population: the STANISLAS cohort. Atherosclerosis 2003; 170(2):277-83. 121.

Berg AH, Scherer PE. Adipose tissue, inflammation, and cardiovascular disease. Circ Res 2005; 96(9):939-49.

Lyon CJ, Law RE, Hsueh WA. Minireview: adiposity, inflammation, and atherogenesis. Endocrinology 2003; 144(6):2195-200. 123.

Petersen KF, Befroy D, Dufour S, et al. Mitochondrial dysfunction in the elderly: possible role in insulin resistance. Science 2003; 300(5622):1140-2. 124.

Van Gaal LF, Mertens IL, De Block CE. Mechanisms linking obesity with cardiovascular disease. Nature 2006; 444(7121):875-80. 125.

Aeberli I, Biebinger R, Lehmann R, L’Allemand D, Spinas GA, Zimmermann MB. Serum retinol-binding protein 4 concentration and its ratio to serum retinol are associated with obesity and metabolic syndrome components in children. J Clin Endocrinol Metab 2007; 92(11):4359-65. 126.

 Janke J, Engeli S, Boschmann M, et al. Retinol-binding protein 4 in human obesity. Diabetes 2006; 55(10):2805-10. 127.

Gregor MF, Hotamisligil GS. Thematic review series: Adipocyte Biology. Adipocyte stress: the endoplasmic reticulum and metabolic disease. J Lipid Res 2007; 48(9):1905-14. 128.

Mohamed-Ali V, Goodrick S, Rawesh A, et al. Subcutaneous adipose tissue releases interleukin-6, but not tumor necrosis factor-alpha, in vivo. J Clin Endocrinol Metab 1997; 82(12):4196-200. 129.

Goodwin BL, Pendleton LC, Levy MM, Solomonson LP, Eichler DC. Tumor necrosis factor-alpha reduces argininosuccinate synthase expression and nitric oxide 65 production in aortic endothelial cells. Am J Physiol Heart Circ Physiol 2007; 293(2):H1115-21. 130.

Picchi A, Gao X, Belmadani S, et al. Tumor necrosis factor-alpha induces endothelial dysfunction in the prediabetic metabolic syndrome. Circ Res 2006; 99(1):69-77. 131. Zhang H, Park Y, Wu J, et al. Role of TNF-alpha in vascular dysfunction. Clin Sci (Lond) 2009; 116(3):219-30. 132.

Kern PA, Saghizadeh M, Ong JM, Bosch RJ, Deem R, Simsolo RB. The expression of tumor necrosis factor in human adipose tissue. Regulation by obesity, weight loss, and relationship to lipoprotein lipase. J Clin Invest 1995; 95(5):2111-9. 133.

Miyazaki Y, Pipek R, Mandarino LJ, DeFronzo RA. Tumor necrosis factor alpha and insulin resistance in obese type 2 diabetic patients. Int J Obes Relat Metab Disord 2003; 27(1):88-94. 134.

Guzik TJ, Mangalat D, Korbut R. Adipocytokines – novel link between inflammation and vascular function? J Physiol Pharmacol 2006; 57(4):505-28. 135.

Yang Q, Graham TE, Mody N, et al. Serum retinol binding protein 4 contributes to insulin resistance in obesity and type 2 diabetes. Nature 2005; 436(7049):356-62. 136.

Wolf G. Serum retinol-binding protein: a link between obesity, insulin resistance, and type 2 diabetes. Nutr Rev 2007; 65(5):251-6. 137.

Bahceci M, Gokalp D, Bahceci S, Tuzcu A, Atmaca S, Arikan S. The correlation between adiposity and adiponectin, tumor necrosis factor alpha, interleukin-6 and high sensitivity C-reactive protein levels. Is adipocyte size associated with inflammation in adults? J Endocrinol Invest 2007; 30(3):210-4. 138.

Pearson TA, Mensah GA, Alexander RW, et al. Markers of inflammation and cardiovascular disease: application to clinical and public health practice: A statement 66 for healthcare professionals from the Centers for Disease Control and Prevention and the American Heart Association. Circulation 2003; 107(3):499-511. 139.

Cook DG, Mendall MA, Whincup PH, et al. C-reactive protein concentration in children: relationship to adiposity and other cardiovascular risk factors. Atherosclerosis 2000; 149(1):139-50. 140.

Campuzano R, Moya JL, Garcia-Lledo A, et al. [Endothelial dysfunction and intimamedia thickness in relation to cardiovascular risk factors in patients without clinical manifestations of atherosclerosis]. Rev Esp Cardiol 2003; 56(6):546-54. 141. de las Heras N, Cediel E, Oubina MP, et al. Comparison between the effects of mixed dyslipidaemia and hypercholesterolaemia on endothelial function, atherosclerotic lesions and fibrinolysis in rabbits. Clin Sci (Lond) 2003; 104(4):357-65. 142.

Libby P. Inflammation and cardiovascular disease mechanisms. Am J Clin Nutr 2006; 83(2):456S-60S. 143.

Ross R. The pathogenesis of atherosclerosis: a perspective for the 1990s. Nature 1993; 362(6423):801-9. 144.

Borissoff JI, Spronk HM, ten Cate H. The hemostatic system as a modulator of atherosclerosis. N Engl J Med 2011; 364(18):1746-60. 145.

Libby P, Ridker PM, Hansson GK. Progress and challenges in translating the biology of atherosclerosis. Nature 2011; 473(7347):317-25. 146.

Libby P, Theroux P. Pathophysiology of coronary artery disease. Circulation 2005; 111(25):3481-8. 147.

Reiner Z, Catapano AL, De Backer G, et al. ESC/EAS Guidelines for the management of dyslipidaemias: the Task Force for the management of dyslipidaemias of the European Society of Cardiology (ESC) and the European Atherosclerosis Society (EAS). Eur Heart J 2011; 32(14):1769-818. 67 148.

World Health Organization. Global health risks: mortality and burden of disease attributable to selected major risks. 2009 [cited 2009 May 18]; Available from: http://www.who.int 149. Conroy RM, Pyorala K, Fitzgerald AP, et al. Estimation of ten-year risk of fatal cardiovascular disease in Europe: the SCORE project. Eur Heart J 2003; 24(11):987- 1003. 150.

Wilson PW, D’Agostino RB, Levy D, Belanger AM, Silbershatz H, Kannel WB. Prediction of coronary heart disease using risk factor categories. Circulation 1998; 97(18):1837-47. 151.

Baigent C, Keech A, Kearney PM, et al. Efficacy and safety of cholesterol-lowering treatment: prospective meta-analysis of data from 90,056 participants in 14 randomised trials of statins. Lancet 2005; 366(9493):1267-78. 152.

Graham I, Atar D, Borch-Johnsen K, et al. European guidelines on cardiovascular disease prevention in clinical practice: executive summary: Fourth Joint Task Force of the European Society of Cardiology and Other Societies on Cardiovascular Disease Prevention in Clinical Practice (Constituted by representatives of nine societies and by invited experts). Eur Heart J 2007; 28(19):2375-414. 153.

Yusuf S, Hawken S, Ounpuu S, et al. Effect of potentially modifiable risk factors associated with myocardial infarction in 52 countries (the INTERHEART study): case-control study. Lancet 2004; 364(9438):937-52. 154.

World Health Organization. Global status report on noncommunicable diseases 2010. 2010 [cited 2012 May 19]; Available from: http://www.who.int 155. Iser BPM, Claro RM, Moura ECd, Malta DC, Morais Neto OL. Fatores de risco e proteção para doenças crônicas não transmissíveis obtidos por inquérito telefônico – VIGITEL Brasil – 2009. Rev Bras Epidemiol 2011; 14:90-102. 68 156.

Ministério da Saúde. VIGITEL Brasil 2009 – Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. 2011 [cited 2012 May 20]; Available from: http://www.saude.gov.br 157.

Fernandes RA, Christofaro DG, Casonatto J, et al. Prevalence of dyslipidemia in individuals physically active during childhood, adolescence and adult age. Arq Bras Cardiol 2011; 97(4):317-23. 158.

Beck CC, Lopes AdS, Giuliano IdCB, Borgatto AF. Fatores de risco cardiovascular em adolescentes de município do sul do Brasil: prevalência e associações com variáveis sociodemográficas. Rev Bras Epidemiol 2011; 14:36-49. 159.

Badimon L, Martinez-Gonzalez J. [Endothelium and vascular protection: an update]. Rev Esp Cardiol 2002; 55 Suppl 1:17-26. 160.

Ehara S, Ueda M, Naruko T, et al. Elevated levels of oxidized low density lipoprotein show a positive relationship with the severity of acute coronary syndromes. Circulation 2001; 103(15):1955-60. 161.

Toshima S, Hasegawa A, Kurabayashi M, et al. Circulating oxidized low density lipoprotein levels. A biochemical risk marker for coronary heart disease. Arterioscler Thromb Vasc Biol 2000; 20(10):2243-7. 162.

John S, Schmieder RE. Potential mechanisms of impaired endothelial function in arterial hypertension and hypercholesterolemia. Curr Hypertens Rep 2003; 5(3):199- 207. 163.

Sposito AC. Emerging insights into hypertension and dyslipidaemia synergies. 2004:G8-G12. 164.

Touyz RM. Intracellular mechanisms involved in vascular remodelling of resistance arteries in hypertension: role of angiotensin II. Exp Physiol 2005; 90(4):449-55. 69 165.

Ramirez-Velez R. [Postprandial lipemia induces endothelial dysfunction and higher insulin resistance in healthy subjects]. Endocrinol Nutr 2011; 58(10):529-35. 166. S

awamura T, Kume N, Aoyama T, et al. An endothelial receptor for oxidized lowdensity lipoprotein. Nature 1997; 386(6620):73-7. 167.

Steinberg D, Parthasarathy S, Carew TE, Khoo JC, Witztum JL. Beyond cholesterol. Modifications of low-density lipoprotein that increase its atherogenicity. N Engl J Med 1989; 320(14):915-24. 168.

Kodama T, Reddy P, Kishimoto C, Krieger M. Purification and characterization of a bovine acetyl low density lipoprotein receptor. Proc Natl Acad Sci U S A 1988; 85(23):9238-42. 169.

Nakajima K, Nakano T, Tanaka A. The oxidative modification hypothesis of atherosclerosis: the comparison of atherogenic effects on oxidized LDL and remnant lipoproteins in plasma. Clin Chim Acta 2006; 367(1-2):36-47. 170.

Campos E, Kotite L, Blanche P, et al. Properties of triglyceride-rich and cholesterolrich lipoproteins in the remnant-like particle fraction of human blood plasma. J Lipid Res 2002; 43(3):365-74. 171.

Koba S, Hirano T, Murayama S, et al. Small dense LDL phenotype is associated with postprandial increases of large VLDL and remnant-like particles in patients with acute myocardial infarction. Atherosclerosis 2003; 170(1):131-40. 172.

Chan DC, Watts GF, Barrett PH, Mamo JC, Redgrave TG. Markers of triglyceriderich lipoprotein remnant metabolism in visceral obesity. Clin Chem 2002; 48(2):278- 83. 173.

Satoh A, Adachi H, Tsuruta M, et al. High plasma level of remnant-like particle cholesterol in the metabolic syndrome. Diabetes Care 2005; 28(10):2514-8. 70 174.

Siqueira AFA, Abdalla DSP, Ferreira SRG. LDL: da síndrome metabólica à instabilização da placa aterosclerótica. Arq Bras Endocrinol Metab 2006; 50:334-43. 175.

Erkkila AT, Narvanen O, Lehto S, Uusitupa MI, Yla-Herttuala S. Autoantibodies against oxidized low-density lipoprotein and cardiolipin in patients with coronary heart disease. Arterioscler Thromb Vasc Biol 2000; 20(1):204-9. 176.

Palinski W, Witztum JL. Immune responses to oxidative neoepitopes on LDL and phospholipids modulate the development of atherosclerosis. J Intern Med 2000; 247(3):371-80. 177.

Kawakami A, Tanaka A, Nakajima K, Shimokado K, Yoshida M. Atorvastatin attenuates remnant lipoprotein-induced monocyte adhesion to vascular endothelium under flow conditions. Circ Res 2002; 91(3):263-71. 178.

Kawakami A, Tani M, Chiba T, et al. Pitavastatin inhibits remnant lipoproteininduced macrophage foam cell formation through ApoB48 receptor-dependent mechanism. Arterioscler Thromb Vasc Biol 2005; 25(2):424-9. 179.

Shin HK, Kim YK, Kim KY, Lee JH, Hong KW. Remnant lipoprotein particles induce apoptosis in endothelial cells by NAD(P)H oxidase-mediated production of superoxide and cytokines via lectin-like oxidized low-density lipoprotein receptor-1 activation: prevention by cilostazol. Circulation 2004; 109(8):1022-8. 180.

Adams MR, Kinlay S, Blake GJ, Orford JL, Ganz P, Selwyn AP. Atherogenic lipids and endothelial dysfunction: mechanisms in the genesis of ischemic syndromes. Annu Rev Med 2000; 51:149-67. 181.

Andersson CX, Gustafson B, Hammarstedt A, Hedjazifar S, Smith U. Inflamed adipose tissue, insulin resistance and vascular injury. Diabetes Metab Res Rev 2008; 24(8):595-603. 71 182.

Gomes F, Telo DF, Souza HP, Nicolau JC, Halpern A, Serrano CV, Jr. [Obesity and coronary artery disease: role of vascular inflammation]. Arq Bras Cardiol 2010; 94(2):255-61, 73-9, 60-6. 183.

Gustafson B. Adipose tissue, inflammation and atherosclerosis. J Atheroscler Thromb 2010; 17(4):332-41. 184.

Rizvi AA. Cytokine biomarkers, endothelial inflammation, and atherosclerosis in the metabolic syndrome: emerging concepts. Am J Med Sci 2009; 338(4):310-8. 185.

Nijveldt RJ, van Nood E, van Hoorn DE, Boelens PG, van Norren K, van Leeuwen PA. Flavonoids: a review of probable mechanisms of action and potential applications. Am J Clin Nutr 2001; 74(4):418-25. 186.

Scalbert A, Johnson IT, Saltmarsh M. Polyphenols: antioxidants and beyond. Am J Clin Nutr 2005; 81(1 Suppl):215S-7S. 187. de Vries JH, Janssen PL, Hollman PC, van Staveren WA, Katan MB. Consumption of quercetin and kaempferol in free-living subjects eating a variety of diets. Cancer Lett 1997; 114(1-2):141-4. 188.

D’Archivio M, Filesi C, Di Benedetto R, Gargiulo R, Giovannini C, Masella R. Polyphenols, dietary sources and bioavailability. Ann Ist Super Sanita 2007; 43(4):348-61. 189. Scalbert A, Manach C, Morand C, Remesy C, Jimenez L. Dietary polyphenols and the prevention of diseases. Crit Rev Food Sci Nutr 2005; 45(4):287-306. 190.

Robak J, Gryglewski RJ. Flavonoids are scavengers of superoxide anions. Biochem Pharmacol 1988; 37(5):837-41. 191.

Schini-Kerth VB, Etienne-Selloum N, Chataigneau T, Auger C. Vascular protection by natural product-derived polyphenols: in vitro and in vivo evidence. Planta Med 2011; 77(11):1161-7. 72 192.

Oliveira DM, Bastos DHM. Biodisponibilidade dos ácidos fenólicos. Quim Nova 2011; 34(6):1051-6. 193.

Orallo F, Alvarez E, Camina M, Leiro JM, Gomez E, Fernandez P. The possible implication of trans-Resveratrol in the cardioprotective effects of long-term moderate wine consumption. Mol Pharmacol 2002; 61(2):294-302. 194.

Schini-Kerth VB, Auger C, Kim JH, Etienne-Selloum N, Chataigneau T. Nutritional improvement of the endothelial control of vascular tone by polyphenols: role of NO and EDHF. Pflugers Arch 2010; 459(6):853-62. 195.

Stoclet JC, Chataigneau T, Ndiaye M, et al. Vascular protection by dietary polyphenols. Eur J Pharmacol 2004; 500(1-3):299-313. 196. Flesch M,

Schwarz A, Bohm M. Effects of red and white wine on endotheliumdependent vasorelaxation of rat aorta and human coronary arteries. Am J Physiol 1998; 275(4 Pt 2):H1183-90. 197.

Ndiaye M, Chataigneau T, Andriantsitohaina R, Stoclet JC, Schini-Kerth VB. Red wine polyphenols cause endothelium-dependent EDHF-mediated relaxations in porcine coronary arteries via a redox-sensitive mechanism. Biochem Biophys Res Commun 2003; 310(2):371-7. 198.

Soares E. Ácidos fenólicos como antioxidantes. Rev Nutr Campinas 2002; 15(1):71- 81. 199. Hollman PC, Geelen A, Kromhout D. Dietary flavonol intake may lower stroke risk in men and women. J Nutr 2010; 140(3):600-4. 200.

Hooper L, Kroon PA, Rimm EB, et al. Flavonoids, flavonoid-rich foods, and cardiovascular risk: a meta-analysis of randomized controlled trials. Am J Clin Nutr 2008; 88(1):38-50. 73 201.

Sesso HD, Gaziano JM, Liu S, Buring JE. Flavonoid intake and the risk of cardiovascular disease in women. Am J Clin Nutr 2003; 77(6):1400-8. 202.

Mennen LI, Sapinho D, de Bree A, et al. Consumption of foods rich in flavonoids is related to a decreased cardiovascular risk in apparently healthy French women. J Nutr 2004; 134(4):923-6. 203.

Kim A, Chiu A, Barone MK, et al. Green tea catechins decrease total and low-density lipoprotein cholesterol: a systematic review and meta-analysis. J Am Diet Assoc 2011; 111(11):1720-9. 204.

Nantz MP, Rowe CA, Bukowski JF, Percival SS. Standardized capsule of Camellia sinensis lowers cardiovascular risk factors in a randomized, double-blind, placebocontrolled study. Nutrition 2009; 25(2):147-54. 205.

Gutman RL, Ryu BH. Rediscovering tea. An exploration of the scientific literature. Herbal Gram 1996; 37:33-48. 206.

Rietveld A, Wiseman S. Antioxidant effects of tea: evidence from human clinical trials. J Nutr 2003; 133(10):3285S-92S. 207. Tanaka T, Kouno I. Oxidation of tea catechins: chemical structures and reaction mechanism. Food Sci Technol Res 2003; 9(2):128-33. 208.

Lima JD, Mazzafera P, Moraes VS, Silva RB. Chá: aspectos relacionados à qualidade e perspectivas. Ciência Rural 2009; 39(4):1270-8. 209.

Dufresne CJ, Farnworth ER. A review of latest research findings on the health promotion properties of tea. J Nutr Biochem 2001; 12(7):404-21. 210.

Balentine DA, Wiseman SA, Bouwens LC. The chemistry of tea flavonoids. Crit Rev Food Sci Nutr 1997; 37(8):693-704. 211.

McKay DL, Blumberg JB. The role of tea in human health: an update. J Am Coll Nutr 2002; 21(1):1-13. 74 212. Martins ER, de Castro DM, Castellani DC, Dias JE. Plantas medicinais. 1 ed. Viçosa: Editora da UFV 2003. 213.

Lorenzi H, Abreu Matos EJ. Plantas medicinais no Brasil – nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora 2002. 214.

Tomazzoni MI, Negrelles RRB, Centa ML. Fitoterapia Popular: a busca instrumental enquanto prática terapêutica. Texto Contexto Enferm 2006; 15(1):115-21. 215.

Cabrera C, Artacho R, Gimenez R. Beneficial effects of green tea–a review. J Am Coll Nutr 2006; 25(2):79-99. 216.

Costa LM, Gouveia ST, Nobrega JA. Comparison of heating extraction procedures for Al, Ca, Mg, and Mn in tea samples. Anal Sci 2002; 18(3):313-8. 217.

Senger AEV, Schwanke CHA, Gottlieb MGV. Chá verde (Camellia sinensis) e suas propriedades funcionais nas doenças crônicas não transmissíveis. Scientia Medica 2010; 20(4):292-300. 218.

Graham HN. Green tea composition, consumption, and polyphenol chemistry. Prev Med 1992; 21(3):334-50. 219.

Hernández Figueroa TT, Rodríguez-Rodríguez E, Sánchez-Muniz FJ. The green tea, a good choice for cardiovascular disease prevention? Arch Latinoam Nutr 2004; 54(4):380-94. 220.

Stangl V, Dreger H, Stangl K, Lorenz M. Molecular targets of tea polyphenols in the cardiovascular system. Cardiovasc Res 2007; 73(2):348-58. 221.

Sumpio BE, Cordova AC, Berke-Schlessel DW, Qin F, Chen QH. Green tea, the “Asian paradox,” and cardiovascular disease. J Am Coll Surg 2006; 202(5):813-25. 222.

Chen Z, Zhu QY, Tsang D, Huang Y. Degradation of green tea catechins in tea drinks. J Agric Food Chem 2001; 49(1):477-82. 75 223.

Erdman JW, Jr., Balentine D, Arab L, et al. Flavonoids and heart health: proceedings of the ILSI North America Flavonoids Workshop, May 31-June 1, 2005, Washington, DC. J Nutr 2007; 137(3 Suppl 1):718S-37S. 224.

Lin YS, Tsai YJ, Tsay JS, Lin JK. Factors affecting the levels of tea polyphenols and caffeine in tea leaves. J Agric Food Chem 2003; 51(7):1864-73. 225.

Yanagimoto K, Ochi H, Lee KG, Shibamoto T. Antioxidative activities of volatile extracts from green tea, oolong tea, and black tea. J Agric Food Chem 2003; 51(25):7396-401. 226.

Hasler CM. Functional foods: benefits, concerns and challenges-a position paper from the american council on science and health. J Nutr 2002; 132(12):3772-81. 227.

Del Rio D, Stewart AJ, Mullen W, et al. HPLC-MSn analysis of phenolic compounds and purine alkaloids in green and black tea. J Agric Food Chem 2004; 52(10):2807- 15. 228.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Produção agrícola municipal. Culturas temporárias e permanentes. 2009 [cited 2012 Oct 4]; Available from: http://www.ibge.gov.br 229.

Saito ST, Gosmann G, Saffi J, Presser M, Richter MF, Bergold AM. Characterization of the constituents and antioxidant activity of Brazilian green tea (Camellia sinensis var. assamica IAC-259 cultivar) extracts. J Agric Food Chem 2007; 55(23):9409-14. 230.

Hodgson JM, Croft KD. Tea flavonoids and cardiovascular health. Mol Aspects Med 2010; 31(6):495-502. 231.

Mancini F, Moreira A. Efeito dos compostos fenólicos de especiarias sobre lípides polinsaturados. Rev Bras Ciênc Farm 2003; 39:130-33. 232.

Thomas MJ. The role of free radicals and antioxidants. Nutrition 2000; 16(7-8):716-8. 76 233.

Imai K, Nakachi K. Cross sectional study of effects of drinking green tea on cardiovascular and liver diseases. Bmj 1995; 310(6981):693-6. 234.

Kono S, Shinchi K, Wakabayashi K, et al. Relation of green tea consumption to serum lipids and lipoproteins in Japanese men. J Epidemiol 1996; 6(3):128-33. 235.

Kuriyama S, Shimazu T, Ohmori K, et al. Green tea consumption and mortality due to cardiovascular disease, cancer, and all causes in Japan: the Ohsaki study. JAMA 2006; 296(10):1255-65. 236.

Kilaru S, Frangos SG, Chen AH, et al. Nicotine: a review of its role in atherosclerosis. J Am Coll Surg 2001; 193(5):538-46. 237.

Basu A, Lucas EA. Mechanisms and effects of green tea on cardiovascular health. Nutr Rev 2007; 65(8 Pt 1):361-75. 238.

Hertog MG, Feskens EJ, Hollman PC, Katan MB, Kromhout D. Dietary antioxidant flavonoids and risk of coronary heart disease: the Zutphen Elderly Study. Lancet 1993; 342(8878):1007-11. 239.

Sesso HD, Gaziano JM, Buring JE, Hennekens CH. Coffee and tea intake and the risk of myocardial infarction. Am J Epidemiol 1999; 149(2):162-7. 240.

Ajay M, Gilani AU, Mustafa MR. Effects of flavonoids on vascular smooth muscle of the isolated rat thoracic aorta. Life Sci 2003; 74(5):603-12. 241.

Moore RJ, Jackson KG, Minihane AM. Green tea (Camellia sinensis) catechins and vascular function. Br J Nutr 2009; 102(12):1790-802. 242.

Potenza MA, Marasciulo FL, Tarquinio M, et al. EGCG, a green tea polyphenol, improves endothelial function and insulin sensitivity, reduces blood pressure, and protects against myocardial I/R injury in SHR. Am J Physiol Endocrinol Metab 2007; 292(5):E1378-87. 77 243.

Sanae F, Miyaichi Y, Kizu H, Hayashi H. Effects of catechins on vascular tone in rat thoracic aorta with endothelium. Life Sci 2002; 71(21):2553-62. 244.

Batista Gde A, Cunha CLP, Scartezin M, von der Heyde R, Bitencourt MG, Melo SF. Prospective double-blind cruzado study of Camellia sinensis (green tea) in dyslipidemias. Arq Bras Cardiol 2009; 93(2):128-34. 245.

 Jochmann N, Lorenz M, Krosigk A, et al. The efficacy of black tea in ameliorating endothelial function is equivalent to that of green tea. Br J Nutr 2008; 99(4):863-8. 246.

Tinahones FJ, Rubio MA, Garrido-Sanchez L, et al. Green tea reduces LDL oxidability and improves vascular function. J Am Coll Nutr 2008; 27(2):209-13. 247.

Nagaya N, Yamamoto H, Uematsu M, et al. Green tea reverses endothelial dysfunction in healthy smokers. Heart 2004; 90(12):1485-6. 248.

Oyama J, Maeda T, Sasaki M, et al. Green tea catechins improve human forearm vascular function and have potent anti-inflammatory and anti-apoptotic effects in smokers. Intern Med 2010; 49(23):2553-9. 249.

Widlansky ME, Hamburg NM, Anter E, et al. Acute EGCG supplementation reverses endothelial dysfunction in patients with coronary artery disease. J Am Coll Nutr 2007; 26(2):95-102. 250.

Peters U, Poole C, Arab L. Does tea affect cardiovascular disease? A meta-analysis. Am J Epidemiol 2001; 154(6):495-503. 251.

Arab L, Liu W, Elashoff D. Green and black tea consumption and risk of stroke: a meta-analysis. Stroke 2009; 40(5):1786-92. 252.

Scucato E. Erva-mate (Ilex paraguariensis, St. Hil.): situação sanitária no Paraná durante o período de 1991 a 1998. Boletim do Centro de Pesquisa e Processamento de Alimentos 1988; 16(2):217-28. 78 253.

Filip R, Ferraro GE, Bandoni Al, et al. Mate (Ilex paraguariensis). In: Imperatto F, ed. Recent Advances in Phytochemistry. 2 ed. Kerala (India): Research Signpost 2010:113–31. 254.

Bracesco N, Sanchez AG, Contreras V, Menini T, Gugliucci A. Recent advances on Ilex paraguariensis research: minireview. J Ethnopharmacol 2011; 136(3):378-84. 255.

Anesini C, Ferraro G, Filip R. Peroxidase-like activity of Ilex paraguariensis. Food Chemistry 2006; 97(3):459-64. 256.

Mazzafera P. Maté drinking: caffeine and phenolic acid intake. Food Chem 1997; 60(1):67-71. 257.

Mosimann AL, Wilhelm-Filho D, da Silva EL. Aqueous extract of Ilex paraguariensis attenuates the progression of atherosclerosis in cholesterol-fed rabbits. Biofactors 2006; 26(1):59-70. 258.

Bastos DHM, Oliveira DMd, Matsumoto RLT, Carvalho PdO, Ribeiro ML. Yerba maté: Pharmacological Properties, Research and Biotechnology. Med Aromatic Plant Sci Biotechnol 2007; 1(1):37-46. 259.

Bastos DHM, Torres E. Bebidas a base de erva-mate (Ilex paraguariensis) e saúde pública. Nutrire: Rev Soc Bras Alim Nutr 2003; 26:77-89. 260.

Heck CI, de Mejia EG. Yerba Mate Tea (Ilex paraguariensis): a comprehensive review on chemistry, health implications, and technological considerations. J Food Sci 2007; 72(9):R138-51. 261.

Canela MD, Bastos DHM, Pinheiro MM, Ciconelli RM, Ferraz MB, Martini LA. Consumo de bebidas estimulantes e conseqüente ingestão de compostos fenólicos e cafeína. Nutrire: Rev Soc Bras Alim Nutr 2009; 34(1):143-57. 262.

Gugliucci A, Stahl AJ. Low density lipoprotein oxidation is inhibited by extracts of Ilex paraguariensis. Biochem Mol Biol Int 1995; 35(1):47-56. 79 263.

Esmelindro MC. Caracterização físico-química da erva mate: influência das etapas do processamento industrial. Ciên Tecnol Aliment 2002; 22(2):199-204. 264. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Produção da extração vegetal e silvicultura 2009 volume 24. 2009 [cited 2012 Oct 3]; Available from: http://www.ibge.gov 265.

Filip R, Lopez P, Giberti G, Coussio J, Ferraro G. Phenolic compounds in seven South American Ilex species. Fitoterapia 2001; 72(7):774-8. 266.

Martinet A, Ndjoko K, Terreaux C, Marston A, Hostettmann K, Schutz Y. NMR and LC-MSn characterisation of two minor saponins from Ilex paraguariensis. Phytochem Anal 2001; 12(1):48-52. 267.

Chandra S, De Mejia Gonzalez E. Polyphenolic compounds, antioxidant capacity, and quinone reductase activity of an aqueous extract of Ardisia compressa in comparison to mate (Ilex paraguariensis) and green (Camellia sinensis) teas. J Agric Food Chem 2004; 52(11):3583-9. 268.

Bixby M, Spieler L, Menini T, Gugliucci A. Ilex paraguariensis extracts are potent inhibitors of nitrosative stress: a comparative study with green tea and wines using a protein nitration model and mammalian cell cytotoxicity. Life Sci 2005; 77(3):345-58. 269.

Lima V, Melo EA, Lima DE. Nota prévia: teor de compostos fenólicos totais em chás brasileiros. Braz J Food Technol 2004; 7(2):187-90. 270.

Clifford MN. Chlorogenic acids and other cinnamates—nature, occurrence and dietary burden. J Sci Food Agric 1999; 79(3):362-74. 271.

Olthof MR, Hollman PC, Katan MB. Chlorogenic acid and caffeic acid are absorbed in humans. J Nutr 2001; 131(1):66-71. 272.

Gnoatto SCB, Schenkel EP, Bassani VL. HPLC method to assay total saponins in Ilex paraguariensis aqueous extract. J Braz Chem Soc 2005; 16(4):723-6. 80 273.

Han LK, Zheng YN, Xu BJ, Okuda H, Kimura Y. Saponins from platycodi radix ameliorate high fat diet-induced obesity in mice. J Nutr 2002; 132(8):2241-5. 274.

de Barros SG, Ghisolfi ES, Luz LP, Barlem GG, Vidal RM, Wolff FH. High temperature “maté” infusion drinking in a population at risk for squamous cell carcinoma of the esophagus. Arq Gastroenterol 2000; 37(1):25-30. 275.

Gugliucci A. Antioxidant effects of Ilex paraguariensis: induction of decreased oxidability of human LDL in vivo. Biochem Biophys Res Commun 1996; 224(2):338- 44. 276.

Gorzalczany S, Filip R, Alonso MR, Mino J, Ferraro GE, Acevedo C. Choleretic effect and intestinal propulsion of ‘mate’ (Ilex paraguariensis) and its substitutes or adulterants. J Ethnopharmacol 2001; 75(2-3):291-4. 277.

Lunceford N, Gugliucci A. Ilex paraguariensis extracts inhibit AGE formation more efficiently than green tea. Fitoterapia 2005; 76(5):419-27. 278.

Felippi R, Wilhelm-Filho D, Ribeiro-Do-Valle R, Silva E. Administration of aqueous extract of Ilex paraguariensis reverses endothelial dysfunction in LDL receptor knockout mice. Free Radical Research 2006; 40:S104. 279.

Bracesco N, Dell M, Rocha A, et al. Antioxidant activity of a botanical extract preparation of Ilex paraguariensis: prevention of DNA double-strand breaks in Saccharomyces cerevisiae and human low-density lipoprotein oxidation. J Altern Complement Med 2003; 9(3):379-87. 280.

Campos A, Escobar J, Lissi E. The total reactive antioxidant potential (TRAP) and total antioxidant reactivity (TAR) of Ilex paraguayensis extracts and red wine. J Braz Chem Soc 1996; 7:43-9. 81 281.

Schinella GR, Troiani G, Davila V, de Buschiazzo PM, Tournier HA. Antioxidant effects of an aqueous extract of Ilex paraguariensis. Biochem Biophys Res Commun 2000; 269(2):357-60. 282.

Stein FLP, Schmidt B, Furlong EB, Soares LAS, Soares MCF, Vaz MRC. Vascular responses to extractable fractions of Ilex paraguariensis in rats fed standard and highcholesterol diets. Biol Res Nurs 2005; 7(2):146-56. 283.

Pang J, Choi Y, Park T. Ilex paraguariensis extract ameliorates obesity induced by high-fat diet: potential role of AMPK in the visceral adipose tissue. Arch Biochem Biophys 2008; 476(2):178-85. 284.

Schinella G, Fantinelli JC, Mosca SM. Cardioprotective effects of Ilex paraguariensis extract: evidence for a nitric oxide-dependent mechanism. Clin Nutr 2005; 24(3):360- 6. 285.

da Silva EL, Neiva TJC, Shirai M, Terao J, Abdalla DSP. Acute ingestion of yerba mate infusion (Ilex paraguariensis) inhibits plasma and lipoprotein oxidation. Food Research International 2008; 41(10):973-9. 286.

Menini T, Heck C, Schulze J, de Mejia E, Gugliucci A. Protective action of Ilex paraguariensis extract against free radical inactivation of paraoxonase-1 in highdensity lipoprotein. Planta Med 2007; 73(11):1141-7. 287.

de Morais EC, Stefanuto A, Klein GA, et al. Consumption of yerba mate ( Ilex paraguariensis ) improves serum lipid parameters in healthy dyslipidemic subjects and provides an additional LDL-cholesterol reduction in individuals on statin therapy. J Agric Food Chem 2009; 57(18):8316-24.

Lückemeyer, Débora Denardin. Avaliação da ação anti-herpética de Ilex paraguariensis A. St. Hil., Aquifoliaceae (erva-mate) / Débora Denardin Lückemeyer. Florianópolis. 2009. 130 p.

NORA, Cleice Dalla. Erva-Mate. Acesso em 07 ago.2015Análise de Compostos Fenólicos, Metilxantinas, Tanino e Atividade Antioxidante de Resíduo do Processamento da Erva-Mate: Uma Nova Fonte Potencial de Antioxidantes.

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.